2.4.17 - Solidago chilensis Meyen (Arnica-brasileira)
2.4.17.1 - DESCRIÇÃO
Subarbusto ereto, perene, não ramificado, levemente aromático, entouceirado e rizomatoso. Medindo 80-120 cm de altura.
Folhas simples, alternas, quase sésseis, de 4-8 cm de comprimento. Ásperas ao tato.
Flores pequenas de cor amarela, reunidas em inflorescências escorpióides dispostas na extremidade dos ramos, conferindo ao conjunto o aspecto de uma grande panícula muito ornamental. Capítulos florais pequenos.
* De nome popular Arnica, aplicado a esta espécie pela similaridade de uso medicinal com a arnica-verdadeira (Arnica montana L.), nativa das regiões montanhosas da Europa, porém não é cultivada nem se desenvolve bem aqui no Brasil, ao contrário do que afirmam muitas publicações sobre plantas medicinais.
(Lorenzi, H. et al., 2002; Almassy Júnior, A.A. et al., 2005; Mattos, S. H. et al., 2006).
** Ver fotos no anexo.
2.4.17.2 - USOS
a) Torsões ou contusões.
Tintura: Colocar 20 g de flores e raízes em 100 g de álcool a 60 graus e deixar macerar por 10 dias. Filtrar e guardar em garrafa bem fechada. Antes de usar diluir o preparado em 1/2 litro de água. Aplicar sobre torsões ou contusões, desde que não haja ferida aberta (Ache tudo e região, 2008).
* É empregada externamente no tratamento de ferimentos, escoriações, traumatismos e contusões em substituição a arnica-verdadeira (Arnica montana L.) (Programa Municipal Fitoviva, 2008).
2.4.17.3 – TOXICIDADE E CUIDADOS NO USO
Por ser considerada tóxica, hemorrágica e abortiva seu uso interno só deve ser feito com estrita indicação e acompanhamento médico (Lorenzi, H. et al., 2002; Almassy Júnior, A.A. et al., 2005; Programa Municipal Fitoviva, 2008).
2.4.17.4 - CULTIVO
Originário da América do Sul, sendo, no Brasil, encontrada no Sul e Sudeste.
Planta de crescimento vigoroso é persistente em pastagens, beira de estradas e terrenos baldios em todo o sul e sudeste do Brasil, onde é considerada planta daninha (Lorenzi, H. et al., 2002; Almassy Júnior, A.A. et al., 2005). É também cultivada em hortas medicinais caseiras, inclusive na região nordeste do país (Lorenzi, H. et al., 2002).
PROPAGAÇÃO
Por sementes e principalmente pelos rizomas (Lorenzi, H. et al., 2002; Mattos, S. H. et al., 2006). Segundo Mattos, S. H. (et al., 2006) o mais usual é a propagação por estaquia. Utilizam-se estacas apicais, medianas e basais de 15 a 20 cm de comprimento para confecção das mudas, que devem ser transplantadas para o local definitivo com 30 dias ou plantio de estaca diretamente no solo.
PLANTIO
Planta-se o ano todo (Almassy Júnior, A.A. et al., 2005).
CLIMA
Tropical. Gosta de luz plena (Almassy Júnior, A.A. et al., 2005).
SOLO
Arenoso, levemente ácido e com húmus (Almassy Júnior, A.A. et al., 2005).
COLHEITA
Realiza-se no início da floração (Almassy Júnior, A.A. et al., 2005).
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Um comentário:
muito legal esse texto!!!!!!
bjss
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